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Passageira de moto de aplicativo morre atropelada por carreta em Diadema

Passageira de moto de aplicativo morre atropelada por carreta em Diadema
Passageira de moto de aplicativo morre atropelada por carreta em Diadema.

 

Um trágico acidente de trânsito ocorrido na manhã de terça-feira (09/12), em Diadema, resultou no falecimento de uma mulher, identificada como M.R.S, de 36 anos. A ocorrência se deu no cruzamento da Rua Bocaiúva com a Avenida Fagundes de Oliveira.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) registrado no 1° D.P. de Diadema , a vítima estava na garupa de uma motocicleta, conduzida por J.J.S , a serviço de transporte de passageiros por aplicativo (99 moto). Eles haviam parado no semáforo vermelho, aguardando a luz verde para seguir viagem.

A Dinâmica do Acidente

Segundo o relato do condutor de aplicativo, ele parou com a motocicleta (Modelo YAMAHA/FACTOR ED) em frente a um caminhão, que também estava parado na área destinada às motocicletas. No momento em que o semáforo abriu, o caminhão, conduzido por J.F.R, avançou e começou a arrastar a motocicleta e seus ocupantes.

O motociclista relatou que tanto ele quanto a passageira ficaram presos debaixo do veículo pesado. O motociclista conseguiu se soltar, ficando entre as rodas dianteiras, mas a garupa foi fatalmente atropelada pela roda dianteira do caminhão. Ela permaneceu imóvel no chão. O óbito foi constatado no local pelo SAMU. O condutor da moto sofreu lesões no lado direito das costelas, joelho esquerdo e perna direita.

Motorista do caminhão alegou não ter visualizado a motocicleta parada à sua frente no semáforo
Motorista do caminhão alegou não ter visualizado a motocicleta parada à sua frente no semáforo.

Versão do Motorista e Procedimentos Legais

O motorista da carreta informou à polícia ser condutor de carreta há mais de 10 anos. Ele confirmou que parou no semáforo e, ao perceber a mudança para o verde, avançou. Ele afirmou que só parou imediatamente após ouvir “sons estranhos”. Ao perceber que haviam pessoas presas sob a carreta, ele deu ré na tentativa de evitar o atropelamento. O investigado alegou não ter visualizado a motocicleta parada à sua frente.

O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (Art. 303 do CTB). A Polícia Civil solicitou perícia para o local, IML para a vítima de lesão corporal para o motociclista e exame necroscópico para a vítima fatal.

 

 

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