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Ataque de abelhas em Diadema: Sete adolescentes ficam feridos e são resgatados

Ataque de abelhas em Diadema: Sete adolescentes ficam feridos e são resgatados
Ataque de abelhas em Diadema: Sete adolescentes ficam feridos e são resgatados. Foto: Reprodução

Sete adolescentes, com idades entre 13 e 16 anos, foram resgatados na manhã deste sábado (22/11) após um ataque de abelhas na Rua Graciosa, centro de Diadema. O incidente mobilizou o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestaram socorro às vítimas.

De acordo com a Prefeitura de Diadema, todos os jovens apresentavam quadros leves, estavam conscientes e sem alterações nos sinais vitais ou problemas respiratórios, apesar de terem sido picados nas mãos, lábios e face. Cinco deles foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Diadema para observação e medicação, sendo liberados no mesmo dia. Os outros dois, um menino e uma menina de 14 anos, recusaram atendimento.

O Corpo de Bombeiros da PMESP atendeu à ocorrência por volta das 11h48, na Rua Graciosa, nº 137. As informações é de que  todos foram atingidas pelos insetos agressivos.

Ataque de abelhas em Diadema: Sete adolescentes ficam feridos e são resgatados
Ataque de abelhas em Diadema: Sete adolescentes ficam feridos e são resgatados. Foto: Getty Imagens

Ataques de abelhas em ascensão no Brasil

O incidente em Diadema ocorre em um cenário de aumento significativo de ataques de abelhas em todo o país. Dados do painel epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos do Ministério da Saúde revelam que 34.260 pessoas registraram episódios envolvendo abelhas em 2024, com 117 óbitos. Esse número representa um crescimento de 82% nas notificações em comparação com 2020 e um salto de 56% nas mortes.

As abelhas africanizadas (Apis mellifera), embora essenciais para a produção de mel e polinização, podem representar sérios riscos quando se sentem ameaçadas e atacam em enxames. Especialistas atribuem esse fenômeno ao crescimento da produção de mel no Brasil e à expansão da criação de abelhas, além das mudanças climáticas, que podem ter favorecido a ocorrência da espécie em novas áreas.

Atualmente, o ataque por abelhas ocupa o terceiro lugar no ranking de envenenamento por animais, superando serpentes desde 2023 e ficando atrás apenas de escorpiões e aranhas .

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