Celebrando a cultura afro-brasileira com o Google Arts & Culture

  • Plataforma lança seção especial dedicada à arte afro-brasileira com mais de 30 exposições virtuais em parceria com 15 instituições culturais.

  • Ao lado do Museu Afro Brasil, também convidamos quatro jovens artistas para criarem obras a partir de fatos pouco conhecidos da ancestralidade negra.

O Dia da Consciência Negra, que ocorre em 20 de novembro, é marcado pela celebração da história e das conquistas da população negra no Brasil. Para promover um mergulho sobre o tema,  o Google Arts & Culture está lançando, em parceria com 15 instituições culturais, o projeto “Consciências Negras”, uma seção inédita na plataforma dedicada à arte e cultura afro-brasileira.

Ao todo, a iniciativa reúne 31 exposições, 13 delas inéditas, como a coleção de 600 obras digitalizadas do Museu de Arte da Bahia, retratadas pela primeira vez em alta-resolução, e a mostra com detalhes da história por trás dessa celebração, explicados pelo Geledés Instituto da Mulher Negra. Há também uma área dedicada às expressões artísticas e culturais do Porto do Rio – principal porto do tráfico de escravos das Américas, hoje lugar de intercâmbio e convivência pela arte e cultura.

O projeto destaca também as histórias do Museu Nacional de Belas Artes com a mostra “Nas brechas das representações”, as fotografias de costumes brasileiros sobre Christiano Junior, pertencente ao Museu Histórico Nacional, as correspondências e as declarações que atestam a dedicação de Cândido Portinari em privilegiar vozes marginalizadas e figuras afro-brasileiras, destacadas pela Fundação Cândido Portinari. Há ainda obras da Pinacoteca de São Paulo, Museu da Pessoa, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte, Instituto Moreira Salles, Museu Nacional, Museu de Arte Moderna Rio, Museu Oscar Niemeyer, entre outras instituições.

Marcha Zumbi está Vivo, Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1983.

Januário Garcia, 1983

Geledés Instituto da Mulher Negra

Escrava também conhecida como “escrava que ganha” vendendo frutas

Christiano Junior, 1864

Museu Histórico Nacional

Refeição

Maria Auxiliadora, 1970

Museu Afro Brasil

Auto-retrato

Octávio Araújo, 1949

Pinacoteca de São Paulo

A história que a história não viu

A nova área do Google Arts & Culture conta ainda com uma iniciativa inédita em parceria com o Museu Afro Brasil: convidamos quatro jovens artistas brasileiros para retratar histórias de protagonismo negro pouco conhecidas e que contribuíram para a formação do país. Com obras emblemáticas que revisitam e dão voz a narrativas marginalizadas, os trabalhos de Heloisa Hariadne, Pegge, Robinho Santana e Jess Vieira farão parte da página do Museu Afro Brasil no Google Arts and Culture.

Assim, será possível descobrir, por exemplo,  mais sobre os Ibejis, os Irmãos Timotheo, a Irmandade da Boa Morte e as tecnologias africanas que até hoje estão presentes no nosso dia a dia. Todos os detalhes e os bastidores da produção das obras vão ser exibidos nas redes sociais do Google Brasil a partir de 16/11.

VEJA TRAILER

Irmandade da Boa Morte – por Jess Vieira

A artista retrata a Irmandade da Boa Morte, explorando o sentido de comunidade e irmandade que culminou no empreendedorismo feminino.

Design e Tecnologia na era da escravidão – por Heloísa Hariadne

As tecnologias dominadas pelos africanos na agricultura, mineração, metalurgia e astronomia foram essenciais para os colonizadores, desmistificando a ideia de que os negros contribuem apenas para a arte e a cultura.

Ibejis – por Robinho Santana

Os Ibejis são entidades que expressam aspectos gerais das dualidades humanas e são representados por gêmeos na tradição iorubá. A obra se propõe a construir uma oportunidade de apresentar a infância negra com dignidade e realidade.

Irmãos Timóteo – por Pegge

Os Irmãos Timóteo foram os primeiros artistas negros a receber reconhecimento nacional e internacional após a escravidão, e a retratar negros comuns não estereotipados. O artista se baseia em sua “insistência em ser visto” nesta peça.

“Celebramos o mês da Consciência Negra lançando uma nova seção dedicada à história e às lutas e conquistas da população negra do Brasil. Graças às 15 instituições culturais parceiras que aderiram ao projeto, qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode aprender mais sobre as raízes da cultura afro-brasileira”, afirma Luisella Mazza, diretora de operações globais do Google Arts & Culture.

“Além disso, graças à criatividade de quatro artistas contemporâneos brasileiros, celebramos a importância dos artistas negros no mundo. Esperamos continuar colaborando com nossos parceiros para celebrar a cultura negra no Brasil, tornando-a mais acessível a um público global”, complementa Luisella.

Sobre o Google Arts & Culture

O Google Arts & Culture disponibiliza virtualmente mais de 2.000 museus ao seu alcance. É a sua porta para explorar a cultura em toda a sua diversidade, uma maneira imersiva de explorar arte, história, maravilhas do mundo e histórias sobre o patrimônio cultural, desde as pinturas dos quartos de Van Gogh, a cela de Mandela aos templos antigos, dinossauros, ferrovias indianas ou comida no Japão. No Brasil, a plataforma apresenta exposições de mais 60 instituições parceiras. Mais sobre o Google Arts & Culture: aqui. O aplicativo Google Arts & Culture é gratuito e está disponível na Web, no iOS e no Android.

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